A Origem /surgimento da energia solar fotovoltaica

 Veja bem, a história da energia solar fotovoltaica tem início no ano de 1976, quando o professor de Filosofia Natural da Inglaterra, William Grylls, e seu aluno, Richard Evans, puderam observar a produção de uma pequena corrente elétrica que foi criada devido à exposição de um material, o selênio, à luz do sol.

De lá para cá, outros estudos foram ocorrendo, como o primeiro desenho de uma célula fotovoltaica de selênio e a Teoria da Luz dos Fótons de Albert Einstein, entre outros.

Mas a mais significativa descoberta, que possibilitou com que chegássemos à tecnologia da energia solar fotovoltaica como conhecemos hoje, foi a criação da Célula Fotovoltaica de Silício, em 1954, por um grupo de cientistas da Bell Labs, um laboratório de pesquisas dos Estados Unidos que atuava no ramo das telecomunicações. Já no ano de 1956, iniciou-se o processo de comercialização da energia solar, a partir da venda das primeiras células solares que, naquele período, ainda eram extremamente caras.

No final dos anos 1950 e 1960, iniciou-se o uso das células solares em programas espaciais da União Soviética e dos EUA. Em 1970, o custo das células solares começou a cair um pouco. Entretanto foi só entre 1970 e 1990 que houve um significativo crescimento do uso da energia solar, passando a ser mais largamente utilizada.

O início da energia solar fotovoltaica no Brasil

 No Brasil, a energia solar fotovoltaica começou a aparecer na década de 1970, apesar de isso ocorrer de maneira pontual e pouco expressiva. A partir de 1980, ela inicia uma tímida ampliação e passa a ser mais frequente no território brasileiro.

Foi apenas na década de 1990 que o Brasil criou uma política pública que previa a energia solar como uma das fontes energéticas. Essa política foi nomeada de PRODEEM – Programa de Desenvolvimento Energéticos de Estados e Municípios.

Já nos anos 2000, tivemos os primeiros regulamentos sobre energia solar, como o RN ANEEL 83/2004.  O grande passo foi dado na década de 2010, quando os sistemas de energia solar fotovoltaica conectados à rede começaram a crescer, permitindo a venda de excedente de energia elétrica produzida nos tetos de pequenas propriedades.

Essa expansão continua a ocorrer até o momento, sendo o Brasil considerado hoje um dos países com maior potencialidade para o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica devido ao seu clima propício.

A energia solar fotovoltaica no Brasil atual 

Apesar de o Brasil ter essa grande potencialidade para gerar energia por meio de placas fotovoltaicas, historicamente acabou por realizar investimentos mais massivos nas hidrelétricas. Por esse motivo, durante muito tempo, a energia solar fotovoltaica não teve a relevância que poderia no nosso território.

Contudo, nas últimas décadas, o país sofreu com problemas de energia de fonte hidrelétrica, como o que mostra o Apagão de 2001, e com a escassez hídrica e a diminuição do volume de água nos reservatórios, como prova a Crise Hídrica que atingiu o Brasil, sobretudo São Paulo, entre 2014 e 2016. Todas essas ocorrências mostram que a predominância da energia advinda das hidrelétricas no Brasil pode trazer instabilidades indesejadas.

Diante disso, o momento não poderia ser melhor para investimentos em energia solar.

Além disso, a maior preocupação com a pauta da sustentabilidade, ou seja, com a necessidade de atender às exigências do presente sem afetar os recursos e a qualidade de vida das gerações futuras, tem feito com que a energia solar seja mais amplamente discutida pelas entidades ambientais, pelo governo, pelas escolas e pela sociedade em geral, fazendo com que mais informações circulem sobre essa ideia e levando à divulgação do fato de que a energia solar é limpa e renovável, isto é, uma energia sustentável.

No contexto atual, o Brasil já possui placas fotovoltaicas instaladas em casas, prédios comerciais e industriais e também em usinas de energia solar (que têm maior capacidade de produção).

O melhor desse novo cenário é que há uma perceptível queda nos preços das placas solares, o que tem estimulado milhares de pessoas a optarem pela energia solar fotovoltaica como uma alternativa eficiente e, melhor ainda, barata.

No ano de 2015, o Brasil assinou o Acordo de Paris. O objetivo desse acordo foi o de firmar o compromisso de diversas nações em manter o aumento da temperatura média global em menos de 2oC. Diante desse cenário e sabendo que a energia solar não emite gases de efeito estufa, o panorama energético atual do Brasil aponta para a necessidade de investir cada vez mais em energia limpa, como a solar fotovoltaica.

Todo esse contexto aponta para a tendência de amplo crescimento da energia solar no contexto brasileiro.

A própria ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) apresenta dados que revelam e projetam que, em 2024, serão 886.723 sistemas de energia solar residenciais e comerciais no Brasil, enquanto em 2017 esse número era de apenas 26.857, como pode ser visto no gráfico abaixo.

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